Seminário discute a inclusão digital em comunidades indígenas, rurais e urbanas
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O segundo dia da Expotec 2016, 26, no Centro de Convenções de João Pessoa (PB), reservou um seminário conduzido pelas pesquisadoras Fernanda Ribeiro Rosa e Laura Tresca, com o objetivo de traçar estratégias que possibilitem a inclusão digital de comunidades historicamente ignoradas.
Ribeirinhos, quilombolas, índios Pankararu, alunos secundaristas do Vale do Mamanguape e representantes da Frente Nacional Mulheres no Hip Hop discutiram os entraves para a inserção das comunidades no meio digital.
A possibilidade de uma escola realmente interativa e imersa no mundo da tecnologia, acesso à Internet em comunidades indígenas, o poder da articulação política que as redes promovem e Governança Digital foram alguns dos temas trabalhados no seminário. Figuras distintas trocaram experiências e pautaram soluções para os problemas em um ambiente extremamente democrático e diverso, que teve espaço para várias intervenções culturais.
“Eu achei sensacional. É muito raro a gente discutir o tema de governança da Internet com comunidades tradicionais. Essa é uma luta, é necessário incluir todos nesse debate, discutimos domínio, a neutralidade das plataformas, infraestrutura, conteúdo, formação e capacitação, de uma maneira você planta uma semente, a expectativa é que depois daqui possamos ver mais desenvolvedores Pankararu, mais mulheres do Hip hop incluídas digitalmente, produzindo tecnologia”, declarou a pesquisadora Fernanda Ribeiro Rosa.
Como resultado, a comunidade indígena elaborou um plano que viabilizará o acesso à Internet em uma das vilas do povo Pankararu.
Luccas Alcindo (CPJ-UFPB)/Assessoria Expotec