“O público precisa se sentir seguro”: segurança de dados por meio da criptografia

Foto: Samara Alves

Na manhã do sábado, 27, último dia da Expotec 2016, o Tecnólogo em processamento de dados e Gerente de Segurança da Informação da Superintendência de Tecnologia da Informação (STI), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Jânio Vieira, abordou o tema “Aspectos da Criptografia na Ocultação de Evidências”.

Para o palestrante, a discussão desse tópico em um evento de dimensão nacional é importante, pois, com a evolução da tecnologia, todos têm fácil acesso a ela. Assim, a segurança de informações, por meio da prática criptográfica, torna-se um assunto de interesse do público geral, indo além do âmbito dos estudiosos e profissionais da área.

A apresentação de Jânio Vieira contou com uma análise histórica do desenvolvimento do processo criptográfico e de sua relevância para a proteção da informação. Por meio disso, o público foi levado a se perguntar contra quem deve defender seus dados, se realmente deve confiar nos programas utilizados para isso e como pode melhorar sua segurança na internet.

Além disso, foram levantadas questões polêmicas como o uso do Marco Civil da Internet pela Justiça Brasileira para obter informações privadas dos usuários de redes sociais e a vigilância da Agência Nacional de Segurança Americana e do FBI sobre dados de empresas como Google e Apple.

Para o estudante do curso de Sistemas da Informação da UFPB, Walmor, 27 anos, a palestra foi produtiva, pois expôs a vulnerabilidade à qual as pessoas estão sujeitas ao utilizarem as redes sociais e outras mídias. Ele diz que foi à apresentação, pois pensou que poderia aplicar os conhecimentos adquiridos no dia a dia e, ao final dessa, teve a ideia confirmada.

Assim, mais uma vez, a Expotec surpreende ao trazer para a capital paraibana o debate sobre um tema que alia tecnologia e cotidiano. O palestrante, por meio de referências a grandes notícias, filmes e personalidades, além de momentos de descontração, conseguiu chamar e prender a atenção até daqueles que são leigos no assunto, reafirmando o aspecto comum da discussão.

Clara Rezende (CPJ-UFPB)/Assessoria Expotec


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