Palestra da Expotec 2016 mostra como facilitar a arte da programação para surdos

Inclusão tem sido um dos pontos altos da Expotec 2016. Painéis e expositores que visam à acessibilidade de pessoas com deficiência auditiva estão presentes em todo o evento. Vitoria Heliane, estudante do quarto ano do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), campus Guarabira, mostrou, com palestra, o desenvolvimento de auxílios para alunos com deficiência auditiva em plataformas de programação.

O uso de associação de imagens com os códigos é o ponto central do projeto dela, que já tem beneficiado muitos alunos, além da utilização de links com vídeos explicativos em Libras. A iniciativa já ganhou prêmio do Simpósio de Pesquisa, inovação e pós-graduação do IFPB (SIMPIF) e terá artigo publicado na revista de divulgação científica e de tecnologia Principia.

Esse projeto foi desenvolvido, em grande parte, com ajuda dos alunos da instituição que possuem deficiência auditiva. A palestrante expôs que isso auxiliou muito na eficácia do projeto, uma vez que a maior dificuldade encontrada nele era a adaptação correta para os usuários. Ela ainda exaltou a importância da proposta para a inclusão social e desenvolvimento de tecnologias adaptativas.

Para o futuro, os desenvolvedores do projeto planejam colocá-lo na web para total disponibilidade de outros usuários. Diversas iniciativas de inclusão social podem ser vistas na Expotec 2016, a exemplo dos expositores com projetos como o LibrasKe e Cadeira Auris, do Laboratório de Aplicações de Vídeo Digital da Universidade Federal da Paraíba (Lavid - UFPB), que são exemplos práticos do trabalho desenvolvido por esses programadores.

Raquel Pimentel (CPJ-UFPB)/Assessoria Expotec

 


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