Diretrizes de Usabilidade para Sistemas de Informação Digitais em Realidade Aumentada - Uma Proposição para Rótulos de Embalagens de Consumo

Projeto do Programa Intitucional de Voluntários de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIVITI/UFPB) que tem como objetivo um levantamento de pesquisas de produtos que utilizam Realidade Aumentada nas embalagens. Códigos de resposta rápida podem ser exemplos de SID – como os 2D Barcodes (códigos de barra bi-dimensionais), sendo o QR Code (Quick Response Code) o mais popular. Trata-se de um código bidimensional, uma evolução dos códigos de barra (1948), que através do escaneamento do código, que é realizado através de um aplicativo, o usuário é encaminhado para um site, para uma animação, para a indicação de algum contato, telefônico ou eletrônico. A tecnologia de Realidade Aumentada (RA) também pode ser apresentada como um SID. Em termos gerais, a RA promove a interação de objetos virtuais com o ambiente real, que funciona basicamente da seguinte forma: um marcador de referência –Tangible User Interface (TUI) - que pode ser um QR Code ou outro tipo, sobre um objeto real, é captado por uma câmera e transmitido para um equipamento e interpretada por um software em tempo real; após a captura da imagem, o software está programado para exibir através de um dispositivo de saída (monitores, projeções ou capacetes) uma imagem virtual sobreposto ao ambiente real, gerando a assim sensação de realismo ao ambiente híbrido. Atualmente, pela aproximação e maior acesso aos recursos técnicos exigidos, a RA, já tem sido uma importante ferramenta utilizada pela indústria para aproximar os usuários de seus produtos, ou seja, para um mercado de massa. Visto que, já é possível utilizar dispositivos portáteis como PCs, PDAs, tablets e até telefones celulares como interface de visualização para aplicações móveis de RA. Em relação ao design de produtos, as ferramentas disponíveis em aplicações de RA permitem, além de apresentar conteúdos virtuais de apresentação do produto e/ou entretenimento do usuários, diversos tipos de simulações em diferentes interfaces, seja visual, tátil e/ou auditiva. Desta forma, é possível através do conteúdo virtual apresentado pela tecnologia realizar analises de usabilidade, testes de interação do produto com o ambiente, criação de protótipos virtuais a fim de aperfeiçoar a concepção de produtos em seus diferentes aspectos (estéticos, construtivos, ergonômicos, dentre outros) racionalizando tempo e recursos financeiros no desenvolvimento de produtos, dentre outras vantagens. Co-Autor 1: Allisson José Fernandes de Andrade Co-Autor 2: Angélica de Souza Galdino Acioly